segunda-feira, 19 de setembro de 2011


"Porque já não temos mais idade para, drasticamente, usarmos palavras grandiloquentes como “sempre” ou “nunca”. Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicídio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituímos expressões fatais como “não resistirei” por outras mais mansas, como “sei que vai passar”. Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência." —

(Caio Fernando Abreu)

sábado, 17 de setembro de 2011


Vai, esquece do mundo. Molha os pés na poça. Mergulha no que te dá vontade. (…) Abraça o que te faz sorrir. Sonha que é de graça.

Caio Fernando Abreu

" Aprende, menina. Aprende que dói menos. "
Coisas aconteceram e mais algumas coisas me afastaram de você, e aquilo que antes eu nomeava saudade passou a ser algo que eu não conseguia mais explicar. As minhas lembranças, agora, eram mais perceptíveis e incômodas para as pessoas ao meu redor. O que mais me doía, era saber que isso que tanto me maltratava não era proposital... O meu tempo foi ficando nublado, com nuvens densas e vento frio, logo vi o quanto esses dias custavam a passar. E foi então que comecei a contar os dias. A partir daquele dia que você não veio mais .