Bem te conheço e deve estar acordando por agora, na sua bela
cama box, com os cabelos assanhadíssimos e sem camisa, sem cobertor e no quarto
todo escuro. Provavelmente acabou de pegar o celular – mania legal-. Lembro ainda, como se fosse ontem a primeira vez que vi você:
aquele molequinho pequeno de cabelo todo assanhado naquela motinha barulhenta,
sorrindo de muitas besteiras em uma roda de amigos. Já se destacava por sua
beleza – sim, muito lindo mesmo -. Chamando a atenção de todas aquelas meninas
ao redor, – projetos de piriguetes – com aquele jeitinho lindo de mexer nos
cabelos, como se fosse a próxima vítima delas. Mas você nem se importava – acho
que já estava acostumado com todo aquele assédio, né ? - , não tava nem aí pra
nada e continuava sorrindo e brincando com seus amigos. E eu te olhava de
longe, comentando com as meninas e criando coragem para me aproximar e tomar um
pouco de espaço no seu tempo, pensando em como chamar tua atenção, e com uma
raiva de todos aquelas outras, como se você já fosse meu... São treze e vinte e dois. Não consigo
trabalhar. Não paro de pensar em você. Nunca desejei tanto estar ao teu lado,
em seu quarto pequeno e abafado, deitada e olhando para você que estaria
olhando pra mim também e sorrindo, de nada. E tentando mostrar pra você com um
outro sorriso que eu sou feliz, muito feliz ao teu lado. Não sei por mais tempo
vou ter que agüentar ficar longe de
você, longe dos teus abraços e de teus mimos. Não sei por mais quanto tempo vou
ter que suportar essa falta. Longe de você eu perco a noção ... Vai saber. Mas
todas as dúvidas que me acabam se desmancham quando vejo que chegamos até onde
chegamos, como um dia como hoje, mais um mês ao seu lado. Parabéns, meu amor.
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